O sonho da casa própria continua mais real do que nunca e muitos brasileiros estão buscando incessantemente por alternativas para a compra dos seus imóveis residenciais.

Segundo dados apresentados pelo Índice FipeZAP, o aluguel no Brasil no primeiro semestre de 2024 aumentou em média 8,02%, enquanto a inflação, conforme o IPCA do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou em 2,48% nesse mesmo período.

Diante dessa realidade, muita gente busca pela compra do seu apartamento ou casa própria, porém, sem descuidar de detalhes que fazem a diferença e prestando muita atenção com relação aos valores e formas de pagamento.

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) aponta para um crescimento de 2,3% no Produto Interno Bruto (PIB) desse segmento no ano de 2024.

Esses números mostram que a busca na compra por imóveis residenciais deverá continuar em alta, portanto, apresentaremos neste post o comportamento do brasileiro que está em busca da sua casa própria. Continue a leitura e confira detalhes a esse respeito!

 

O histórico de venda anual de imóveis residenciais

Não existem dúvidas que a busca por imóveis residenciais deu um salto em todo o Brasil.

Conforme dados apresentados pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), o ano de 2023 terminou com um aumento de 32,6% na venda de casas e apartamentos em nosso país, isso quando comparado com o ano anterior.

De acordo com a Abrainc, foram vendidos 163.108 imóveis, o melhor resultado da série histórica iniciada em 2013.

O interessante é que esse crescimento foi impulsionado pelo segmento de médio e alto padrão, mas também pelo programa habitacional Minha Casa Minha Vida, representando negócios que atingiram os R$47,9 bilhões.

 

Tipos de imóveis adquiridos e as motivações dos consumidores

Como vimos, curiosamente três segmentos apresentaram acréscimos com relação a negócios envolvendo imóveis residenciais.

No programa Minha Casa Minha Vida, o ano fechou com a venda de 117.434 unidades, representando um aumento de 42,2% quando comparado a 2022.

Já com os imóveis de médio e alto padrão, registou-se um aumento de 14% na quantidade comercializada.

A expectativa é que o ano de 2024 feche novamente com as vendas em alta, uma sinalização de bons negócios para 2025, conforme expectativas dos especialistas do setor.

Os principais motivadores para essa movimentação e a conquista de bons resultados envolve a busca por:

  • moradia própria ou para algum familiar,
  • investimento,
  • imóvel melhor localizado,
  • mudança de cidade.

 

Formas de pagamento mais comuns na compra de imóveis residenciais

Outro ponto importante que merece atenção diz respeito às formas de pagamento mais comuns na compra de imóveis residenciais.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Brain Inteligência Estratégica, os pagamentos foram realizados da seguinte maneira:

  • à vista– 58%,
  • financiamento bancário– 36%,
  • consórcio – 3%,
  • leilão – 3%.

Onde se lê à vista, inclui-se também negociações parceladas diretamente com os proprietários, construtoras e incorporadoras.

É interessante destacar que a opção por consórcio e leilão foram associadas apenas a compradores que possuem entre 21 e 34 anos, já para aqueles que possuem mais de 65 anos a opção de pagamento foi inteiramente voltada a negócios à vista ou parcelados, sem o envolvimento de um agente financeiro.

A melhora nas condições de financiamento devem estimular ainda mais os negócios para o futuro, uma vez que existem muitas pessoas que buscam por essa possibilidade para poderem adquirir seus imóveis residenciais.

Deseja conhecer mais sobre os negócios do setor da construção civil? Leia nosso post que apresenta os efeitos da reforma tributária no setor imobiliário!

 

(Imagens: divulgação)